quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
A Bibliotecária de Auschitz - um livro que vale a pena ler
Para saber mais, leia aqui.
domingo, 26 de janeiro de 2014
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Entrevista do jornal Público a Teresa Calçada, Coordenadora do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares - por Bárbara Wong
“As dificuldades justificam uma política pública de leitura, nas escolas e fora delas”
Bárbara Wong
"À frente da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) desde 1996, Teresa Calçada despede-se com a certeza que o programa vai continuar, apesar das dificuldades.
Não é exagero dizer que Teresa Calçada é a mãe da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE). Técnica do Instituto Português do Livro desde 1982, esteve na génese da criação da Rede de Bibliotecas Municipais e, anos mais tarde, fez parte do grupo que pensou as bibliotecas nas escolas, acabando por assumir a sua direção. No final de 2013, depois de 17 anos à frente da RBE, pediu a reforma. "Não sei bem porquê", confessa. Contudo, tem a certeza que o trabalho começado não pode voltar atrás. Para já, vai fazer voluntariado com a sua amiga Isabel Alçada, autora e ex-ministra da Educação, na associação Voluntários de Leitura. Vão às escolas ler com os mais pequenos.
O Ministério da Educação e Ciência já fez saber que "está a analisar a substituição de Teresa Calçada que deixa o cargo por aposentação".Atualmente, há bibliotecas em todos os estabelecimentos de ensino?
Todos os agrupamentos têm biblioteca. O sistema responde a todos os alunos que estão na escola. O que acontece é que às vezes há escolas do 1.º ciclo que não têm, mas têm serviço de biblioteca. Ou seja, a sede de agrupamento obriga-se a ter um serviço de itinerância.
Não devia haver uma biblioteca em cada escola?
Não. Desde o início do programa que está previsto nos objetivos que todas as escolas com uma dimensão de 100 ou mais alunos tenham biblioteca. Mas todos os alunos devem ter [acesso a] biblioteca ou serviço de biblioteca. Hoje, isso está assegurado.
A RBE tem vindo a sofrer cortes no seu orçamento. Houve anos em que o investimento ultrapassou os quatro milhões de euros, mas em 2013 tinha apenas 625 mil euros. Como é este ano?
O orçamento deste ano é equivalente ao do ano passado, que caiu. Caiu porque o sistema não precisa do que já precisou, houve picos e velocidade cruzeiro. Por outro lado, caiu porque houve quebra na despesa do Orçamento do Estado com a situação financeira que se vive na Europa e em Portugal, em particular.
Sentiu diferenças no tratamento da RBE entre governos PS e PSD?
Muito do que representa ter hoje esta rede deve-se a todos os ministros, desde o professor Marçal Grilo, que foi o precursor, passando por Guilherme d’Oliveira Martins, Augusto Santos Silva, Maria de Lurdes Rodrigues, Isabel Alçada e agora Nuno Crato. O programa mereceu sempre o respeito dos governantes.
Esqueceu-se de alguns ministros, o professor David Justino e Carmo Seabra, ambos do PSD.
Todos! O programa mereceu o respeito de todos, para além da questão dos partidos. Quando fizemos 12 anos houve um fórum em Lisboa, vieram dois mil professores bibliotecários e na primeira fila coabitavam os vários ex-ministros da Educação, de partidos diferentes.
Todos! O programa mereceu o respeito de todos, para além da questão dos partidos. Quando fizemos 12 anos houve um fórum em Lisboa, vieram dois mil professores bibliotecários e na primeira fila coabitavam os vários ex-ministros da Educação, de partidos diferentes.
O programa teve a sorte de trabalhar com pessoas interessantes que compreenderam filosófica e socialmente o papel das bibliotecas. No nosso país, onde os níveis de literacia são baixos, os políticos compreendem que as bibliotecas são instrumentais para as competências leitoras.
Essas competências têm vindo a mudar? Até que ponto a biblioteca escolar deixa de fazer sentido com as novas tecnologias, onde tudo se pode ler e procurar num tablet?
Hoje há multiliteracias que são mais completas. O que as bibliotecas têm é a obrigação de ajudar à capacitação leitora. Não há resultados a Matemática ou a qualquer outra disciplina curricular que não passe pelas competências leitoras.
Hoje há multiliteracias que são mais completas. O que as bibliotecas têm é a obrigação de ajudar à capacitação leitora. Não há resultados a Matemática ou a qualquer outra disciplina curricular que não passe pelas competências leitoras.
As bibliotecas têm o papel de valorizar a curiosidade e a informação mas também treinam as competências para a leitura e para o uso das ferramentas todas. Aos professores, cabe-nos ajudar à leitura e à descodificação deste complexo mundo multimodal.
Qual é o maior desafio dos professores bibliotecários?
O grande desafio é desmistificar. Ajudar os alunos a perceber que, não é porque está na Internet que a informação é verdadeira. É preciso ajudá-los a distinguir o verdadeiro do falso, a saber manipular a informação, a ter um comportamento crítico.
O grande desafio é desmistificar. Ajudar os alunos a perceber que, não é porque está na Internet que a informação é verdadeira. É preciso ajudá-los a distinguir o verdadeiro do falso, a saber manipular a informação, a ter um comportamento crítico.
Ninguém nasce leitor, aprendemos a ser no papel, agora temos de aprender naquilo que é a lógica dos gadgets e isso, é para nós, um dos objetivos das bibliotecas.
Porquê?
Porque a função da biblioteca é fazer leitores e isso é difícil porque não se é naturalmente leitor. É cada vez mais difícil fazer leitores porque o tempo é mais rápido e, paralelamente, o tempo da leitura é lento. É um paradoxo, o qual somos convocados a contrariar. A leitura vindo a complexificar-se e hoje captar a atenção, fazer modos de relacionamento — porque estamos a falar de tecnologia e de comunicação —, tudo isso é difícil. Temos dificuldade em comunicar com os alunos se não usarmos as tecnologias, mas não é um complemento, e sim um instrumento, e isso é uma dificuldade para muitos professores.
Porque a função da biblioteca é fazer leitores e isso é difícil porque não se é naturalmente leitor. É cada vez mais difícil fazer leitores porque o tempo é mais rápido e, paralelamente, o tempo da leitura é lento. É um paradoxo, o qual somos convocados a contrariar. A leitura vindo a complexificar-se e hoje captar a atenção, fazer modos de relacionamento — porque estamos a falar de tecnologia e de comunicação —, tudo isso é difícil. Temos dificuldade em comunicar com os alunos se não usarmos as tecnologias, mas não é um complemento, e sim um instrumento, e isso é uma dificuldade para muitos professores.
Um aluno que entra hoje na biblioteca não vai à procura de uma enciclopédia mas de um computador?
Naturalmente, como qualquer um de nós. É um instrumento que existe onde está tudo. Agora é preciso saber validar a informação que se recebe."
Informação recolhida no sítio do Público no dia 23 de janeiro de 2014.
Leia aqui toda a entrevista.
Naturalmente, como qualquer um de nós. É um instrumento que existe onde está tudo. Agora é preciso saber validar a informação que se recebe."
Informação recolhida no sítio do Público no dia 23 de janeiro de 2014.
Leia aqui toda a entrevista.
domingo, 19 de janeiro de 2014
500 Anos da Biblioteca da Universidade de Coimbra
Decorreu nos passados dias 16, 17 e 18 de janeiro de
2014, no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, o Congresso
Internacional subordinado ao tema “A Biblioteca da Universidade : permanência e metamorfoses”, tendo
como pano de fundo as Comemorações dos 500 anos da Biblioteca da Universidade
de Coimbra.
O objetivo maior desta reunião científica foi o de
refletir sobre o presente e o futuro das bibliotecas que servem públicos
universitários. Numa outra vertente, procurou chamar-se a atenção para a
importância de que a Biblioteca se reveste, tendo em vista o progresso do
conhecimento técnico e científico. Por último, o Congresso pretendeu instituir-se como oportunidade de reflexão
prospetiva e como lugar de encontro entre as sensibilidades de todos os que
trabalham profissionalmente com livros e com outros suportes de natureza
bibliográfica.
Nesse sentido, foram asseguradas Conferências, Mesas
Redondas e sessões de testemunhos em torno de temas como
- O valor das bibliotecas universitárias
- A Biblioteca universitária em contexto: as mudanças e os desafios
- A Biblioteca universitária e a sociedade da informação e conhecimento
- O impacto do acesso aberto na comunidade científica
- As bibliotecas digitais
Informação recolhida no sítio da Universidade de Coimbra.
sábado, 18 de janeiro de 2014
Concurso de Leitura Agrupamento de Escolas Figueira Mar (2º e 1º Ciclos)
Os vencedores foram os seguintes:
2.º Ciclo (apurados após a Prova Oral, que decorreu na sexta-feira, dia 5 de Janeiro, na Biblioteca da Escola Infante D. Pedro, Buarcos)
2.º Prémio — Matilde Duarte, 5.º A, nº 19
3.º Prémio — Laura Sarmento, 6.º A, nº 8
1º Ciclo (com a prova escrita baseada na história "A Maior Flor do Mundo", de José Saramago)
EB Infante D. Pedro (1.º Ciclo)
1.º Prémio - Laura Jorge Rodrigues Roxo
2.º Prémio - Tomás Henriques Rodrigues
EB1 Castelo
1.º Prémio - Nuno Pinto
2.º Prémio - Beatriz Carrapato
3.º Prémio - Carolina Pereira
EB1 Serrado
1.º Prémio - Maria João Ferreira Gomes
2.º Prémio - Carlota Forjaz de Sousa Pedro
3.º Prémio - Maria Beatriz Ângelo Páscoa
CE Vila Verde
1.º Prémio - Miguel Costa Pereira
2.º Prémio - Eduardo Filipe Alexandre Cordeiro Dias
3.º Prémio - Solange Maria Pinto Rodrigues
Como os alunos vencedores do Centro Escolar de Vila Verde não puderam estar presentes, coube à Coordenadora do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas Figueira Mar, professora Emília Pereira, represen- tá-los no momento da entrega dos prémios e dos respetivos diplomas.
Os vencedores do 1.º ciclo
2.º Ciclo (apurados após a Prova Oral, que decorreu na sexta-feira, dia 5 de Janeiro, na Biblioteca da Escola Infante D. Pedro, Buarcos)
1.º Prémio — Sofia Duarte, 6.º C, nº 19
2.º Prémio — Matilde Duarte, 5.º A, nº 19
3.º Prémio — Laura Sarmento, 6.º A, nº 8
Os sete finalistas do 2.º Ciclo
1º Ciclo (com a prova escrita baseada na história "A Maior Flor do Mundo", de José Saramago)
EB Infante D. Pedro (1.º Ciclo)
1.º Prémio - Laura Jorge Rodrigues Roxo
2.º Prémio - Tomás Henriques Rodrigues
EB1 Castelo
1.º Prémio - Nuno Pinto
2.º Prémio - Beatriz Carrapato
3.º Prémio - Carolina Pereira
EB1 Serrado
1.º Prémio - Maria João Ferreira Gomes
2.º Prémio - Carlota Forjaz de Sousa Pedro
CE Vila Verde
1.º Prémio - Miguel Costa Pereira
2.º Prémio - Eduardo Filipe Alexandre Cordeiro Dias
3.º Prémio - Solange Maria Pinto Rodrigues
Como os alunos vencedores do Centro Escolar de Vila Verde não puderam estar presentes, coube à Coordenadora do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas Figueira Mar, professora Emília Pereira, represen- tá-los no momento da entrega dos prémios e dos respetivos diplomas.
Os vencedores do 1.º ciclo
Concurso de Leitura Agrupamento de Escolas Figueira Mar - Prova Oral e Cerimónia de Entrega dos Prémios
Na tarde do
passado dia 10 de janeiro, na Biblioteca da Escola Infante D. Pedro, teve lugar
a sessão final do Concurso de Leitura dos alunos dos 1º e 2º Ciclos do
Agrupamento de Escolas Figueira Mar.
Bruno Duarte, 5º A
Guilherme Coutinho, 5º A
Laura Sarmento, 6º A
Marco Silva, 5º D
Matilde Duarte, 5º A
Rúben Fidalgo, 6º A
Sofia Duarte, 6º C
À semelhança
da prova escrita, a prova oral incidiu sobre os contos "Os Cisnes
Selvagens" e "O Patinho Feio", ambos de Hans Christian Andersen,
e incluiu ainda algumas perguntas de incentivo à imaginação e criatividade dos
sete finalistas.
O Júri da Prova Oral
O Júri da Prova Oral
Após a deliberação
do júri, decorreu a cerimónia de entrega de certificados e prémios aos alunos
vencedores do 2º Ciclo e do 4º ano das quatro escolas do 1º Ciclo do
Agrupamento.
Os
vencedores do 4º ano das provas realizadas nas escolas do 1º Ciclo (sobre a
história "A Maior Flor do Mundo", de José Saramago) foram os
seguintes: EB1 Castelo — Nuno Pinto (1º), Beatriz Carrapato (2º) e Carolina
Pereira (3º); EB1 Serrado — Maria João Ferreira Gomes (1º), Carlota F. Sousa
Pedro (2º) e Maria Beatriz Ângelo Páscoa (3º); CE Vila Verde — Miguel Costa
Pereira (1º), Eduardo Filipe A. Cordeiro Dias (2º) e Solange Maria Pinto
Rodrigues (3º); EB Inf. D. Pedro (1º Ciclo) — Laura Jorge Rodrigues Roxo (1º),
Tomás Henriques Rodrigues (2º) e Bárbara Lapa A. Almeida Neto (3º).
Os vencedores
do 2º Ciclo (apurados na prova oral) foram os seguintes: Sofia Duarte, do 6º
ano (1º prémio), Matilde Duarte, do 5º ano (2º prémio), e Laura Sarmento, do 6º
ano (3º prémio). Os outros quatro concorrentes da prova oral foram os alunos
Guilherme Coutinho, Bruno Duarte, Ruben Fidalgo e Marco Silva.
Diana Alves
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
1º Encontro Literatura: Presente, Futuro - A urgência da Literatura, no Centro Cultural de Belém
1º Encontro «Literatura:Presente, Futuro»
A Urgência da Literatura
Que livros e leitores queremos? Que país temos?
Helena Buescu e Antonio Carlos Cortez
Numa época de "crise das humanidades" e de necessidade de recuperar um convívio franco e salutar com o nosso património literário, convidamos diversos agentes culturais (instituições, escritores, ilustradores, professores e académicos, jornalistas, editores, livreiros) a pensar a literatura. Fortemente mediatizado, o mundo de hoje impele a juventude para outras formas de distracção e mesmo de alienação. Quando ler parece ser sinónimo de mero entretenimento, que leitores estamos a formar? Como se formam leitores com espírito crítico? Atendendo ao combate contra a iliteracia em Portugal, várias entidades associam-se à Fundação Centro Cultural de Belém para pensar a literatura que se escreve e se lê no nosso país, acentuando a urgência de fazer regressar aos programas escolares uma formação humanística.
Leia o programa aqui.
Helena Buescu e Antonio Carlos Cortez
11 e 12 Jan 2014 - 10:00 às 12:30 e 14:30 às 17:00
Sala Luís de Freitas Branco
Entrada Livre (mediante a lotação da sala)
Entrada Livre (mediante a lotação da sala)
Numa época de "crise das humanidades" e de necessidade de recuperar um convívio franco e salutar com o nosso património literário, convidamos diversos agentes culturais (instituições, escritores, ilustradores, professores e académicos, jornalistas, editores, livreiros) a pensar a literatura. Fortemente mediatizado, o mundo de hoje impele a juventude para outras formas de distracção e mesmo de alienação. Quando ler parece ser sinónimo de mero entretenimento, que leitores estamos a formar? Como se formam leitores com espírito crítico? Atendendo ao combate contra a iliteracia em Portugal, várias entidades associam-se à Fundação Centro Cultural de Belém para pensar a literatura que se escreve e se lê no nosso país, acentuando a urgência de fazer regressar aos programas escolares uma formação humanística.
Leia o programa aqui.
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