terça-feira, 27 de setembro de 2011

Festa do Outono em Serralves

As manhãs suaves e macias deste início de Outono são vividas de forma intensa por todos nós.
A Fundação de Serralves não quis ficar indiferente à magia do Outono e celebra a estação das colheitas e das vindimas com um programa criativo e variado.
Conheça aqui o programa.

Noite dos Investigadores no Museu da Ciência de Coimbra



Procurando aproximar o público da ciência e dos cientistas, o Museu da Ciência de Coimbra com a colaboração de centros de investigação da Universidade daquela cidade, juntou -se mais uma vez à iniciativa da Comissão Europeia com actividades interactivas para todas as idades.
No passado dia 23 de Setembro, foi possível conhecer mais de perto a vida dos cientistas e de ver, tocar e experimentar ciência.
Se quer saber mais sobre esta iniciativa, consulte aqui  o sítio nacional das comemorações 2011.

Dia Europueu das Línguas


Celebrou-se, ontem, dia 26 de Setembro, o Dia Europeu das Línguas. Iniciativa a que o Grupo Disciplinar de Língua Francesa aderiu através da realização de uma exposição de trabalhos feitos pelos alunos no átrio da sala de professores.






 



Para celebrar o Dia Europeu das Línguas, que este ano comemora o seu 10.º aniversário, o Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD) promoveu no dia 26 de Setembro, entre as 11h00 e as 17h30, nas suas instalações, no Palacete do Relógio, Cais do Sodré, em Lisboa, um Programa subordinado ao tema "A Língua Portuguesa em Destaque". Pretendia-se, com a escolha do tema, conferir particular realce àquela que é a 3.ª língua europeia mais falada no mundo e língua oficial em oito países.

Durante a manhã, realizou-se uma sessão de apresentação sobre os recursos informativos e os serviços disponibilizados pelo CIEJD no quadro das relações da União Europeia com os países de língua portuguesa.

À tarde, decorreu o workshop "O português em intercompreensão com outras línguas".

Durante todo o dia, esteve patente uma exposição de documentação sobre assuntos europeus em língua portuguesa.

A iniciativa teve entrada livre. As inscrições para o workshop foram limitadas à capacidade da sala.

Para mais informações, nomeadamente sobre inscrições, consultar o sítio Eurocid – Dia Europeu das Línguas.

Para consultar o Programa, aceder ao sítio Eurocid – Dia Europeu das Línguas - Programa.
 

Leia aqui outros textos interessantes sobre o multilinguismo europeu.




quinta-feira, 22 de setembro de 2011

P3, o novo site de jornalismo para jovens nasce hoje

O P3, publicação na internet com a marca do jornal Público, arranca hoje à conquista de um público de jovens adultos, com cultura, atualidade e vícios em várias linguagens.
“O P3 é um projeto de jornalismo multimédia, um novo site de informação generalista para um público mais jovem que está arredado do consumo da informação em papel e que começa também a estar cada vez mais arredado da informação generalista dos sites”, disse à agência Lusa o seu diretor, Amílcar Correia.
O P3 inclui ainda uma série de funcionalidades como a possibilidade de personalização das escolhas, a capacidade de integrar uma comunidade de leitores, de rapidamente partilhar conteúdos nas redes sociais, de guardar matérias para ler mais tarde ou de aceder a artigos através de um mosaico.
A equipa, que integra um designer, um programador e seis jornalistas, resultou de uma parceria entre o Público e a Universidade do Porto, com financiamento no âmbito QREN até 2012, e tem vindo a preparar o projeto ao longo dos últimos sete meses.
Diário Digital / Lusa 22-09-2011
Conheça-o aqui.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Os livros das conferências anteriores sobre Educação


A Fundação Francisco Manuel dos Santos iniciou, no ano passado, um ciclo de conferências sobre temas centrais da educação que deram origem aos seguintes livros:





Vale a pena lê-los.

Ciclo de conferências Questões-Chave da Educação pela Fundação Francisco Manuel dos Santos

A Fundação Francisco Manuel dos Santos dá continuidade ao seu trabalho em prol da educação com mais um ciclo de conferências sobre o lema “Questões – Chave da Educação 2011”, dirigido a todos os interessados no tema da educação e de acesso livre. O ciclo de conferências Questões-Chave da Educação tem como objectivo promover o debate informado sobre temas educativos de interesse geral.
Informe-se sobre os temas seleccionados aqui.

Outros livros de Valter Hugo Mãe

Aqui fica a imagem da capa de outros livros do escritor que vale a pena ler.










O Filho de Mil Homens na Livraria Ler Devagar

Carta de Valter Hugo Mãe para a Festa Literária Internacional de Paraty

Aqui fica o texto que Val­ter Hugo Mãe pediu para ler no final da sua mesa na FLIP– Festa Literária Inter­na­cional de Paraty e que levou o público na Tenda dos Autores às lágrimas.

Quando eu tinha uns 8 anos, veio morar para a casa ao lado da dos meus pais um casal de brasileiros com duas fil­has moças. Ao chegar, o casal ofer­e­ceu uma ambulân­cia ao quar­tel de bombeiros da nossa vila e toda a vila se emo­cio­nou. Foram os primeiros brasileiros que eu vi fora da tv, fora das nov­e­las. Eu e os meus ami­gos fomos ao quar­tel dos bombeiros apre­ciar a ambulân­cia nova, bem pin­tada, que se mostrava a todos como prova bonita da bon­dade de alguém. O meu pai tinha um carro pequeno, velho, difí­cil de levar a família inteira den­tro. A ambulân­cia era enorme, um luxo, como se fosse para trans­portar doentes felizes. Eu e os meus ami­gos ficamos estu­pe­fac­ta­mente felizes.
Depois, algu­mas mul­heres e alguns homens mais del­i­ca­dos reuniam-se diante da sen­hora e das moças brasileiras e faziam per­gun­tas sobre as nov­e­las. Naquele tempo, pas­savam com muito atraso em relação ao Brasil, e todos que­riam avi­da­mente saber quem casava com quem na ‘Gabriela’.
A sen­hora e as suas duas fil­has, porque sabiam o que ia acon­te­cer nas nov­e­las, eram aos olhos de todos como adi­v­in­has, gente que via coisas do futuro, gente que viveu o futuro e que se jun­tou a nós para reviver o pas­sado. Por causa disto, eram mág­i­cas e as pes­soas que­riam a opinião delas para cada decisão.
A minha mãe pediu à nova viz­inha a receita para fazer pizza, porque ainda não havia piz­zarias e só víamos nas revis­tas como deviam ser boni­tos e saborosos aque­les cír­cu­los de pão e queijo col­ori­dos pou­sa­dos nas mesas. Passá­mos a comer uma pizza de atum com muitas azeitonas pre­tas. Ainda hoje peço nos restau­rantes pizza de atum com a esper­ança de que seja exac­ta­mente igual à da minha infân­cia, mas nunca é.
As moças brasileiras eram mais vel­has do que eu e ficaram ami­gas das min­has irmãs. As min­has irmãs saíam com elas à rua inchadas de orgulho, porque as pes­soas todas, sem­pre comovi­das com a ambulân­cia, faziam vénia e sor­riam. Havia gente que dizia que as moças brasileiras eram as mais belas de todas. Elas eram, na ver­dade, sor­ri­dentes, e eu senti que tam­bém seriam muito felizes na nossa pequena vila.
Um dia a minha irmã mais velha fez anos e foi festejá-los com uma festa na garagem das brasileiras. Na noite desse dia, ali pelas oito horas, uma outra menina, filha de um viz­inho por­tuguês, mostrou-me tudo. Não foi a primeira vez, mas eu que­ria sem­pre ver, emb­ora ela não quisesse sem­pre mostrar. Um amigo meu surpreendeu-nos e quis ver tam­bém, mas a menina respon­deu que não. Ela disse que  mostrava ape­nas a mim porque eu era amigo das brasileiras. Entendi que as brasileiras eram como um toque de midas que me trans­for­mava num menino de ouro.
Aos dezoito anos, aquele que é o meu amigo mais irmão chegou do Brasil e ingres­sou na minha escola. Eu instin­ti­va­mente corri atrás dele. Que­ria ser amigo dele como se fosse vital para mim. Ele mostrou-me Titãs e Legião Urbana. Eu achava que o Renato Russo ia sal­var a minha vida com aquela canção do ‘Tempo per­dido’. Quando o Renato Russo mor­reu, chorei muito e pas­sei só a chorar quando ouço o ‘Tempo per­dido’. Eu não sei se a arte nos deve sal­var, mas tenho a certeza de que pode con­duzir ao mel­hor que há em nós, para que não nos des­perdice­mos na vida.
O Alexan­dre, esse meu amigo brasileiro, mudou tudo em mim para mel­hor. Ado­rava via­jar de com­boio com ele quando entalá­va­mos as meias mal cheirosas nas janelas para que are­jassem durante a mar­cha. Nesse tempo, o Alexan­dre ensinou-me a perder aquela ver­gonha que só atra­palha. Porque os por­tugue­ses sem­pre foram meio envergonhados.
Hoje, temos quase quarenta anos, ele casou com uma por­tuguesa e tem fil­hos. Eu, não. Fiquei para tio a escr­ever romances e os romances tornaram-se fun­da­men­tais na minha vida, como a máquina de fazer espan­hóis. Son­hei sem­pre vir ao Brasil e vim várias vezes, fal­tava vir como escritor, pub­li­cado e rece­bido, pois aqui estou, a FLIP fez isso, não esque­cerei nunca, sinto que fazem de mim um homem de ouro, agradeço a todos muito por isso.”
val­ter hugo mãe, Paraty, Julho de 2011
(via blogue da Cosac Naify)

O filho de mil homens, o último livro de Valter Hugo Mãe

Se quiser ler a entrevista dada por Valter Hugo Mãe ao jornal Correio da Manhã, a propósito do seu último livro, clique aqui.

Valter Hugo Mãe à conversa com Paula Moura Pinheiro

O poeta e escritor Valter Hugo Mãe foi o convidado do programa Câmara Clara do passado domingo, dia 18 de Setembro. Na conversa que teve lugar entre o autor e Paula Moura Pinheiro, falou-se da sua obra literária, do seu percurso de poeta e de escritor, das suas preferências em termos de livros, filmes e música e do êxito que obteve recentemente na Festa Literária Internacional de Paraty no Brasil. Um sucesso surpreendente e inesperado, resultante de um texto que escreveu no iphone a caminho da festa e que surtiu um efeito estrondoso no público. De tal maneira intenso que Valter Hugo Mãe se recusa a aceitar no imediato os inúmeros convites que recebe para regressar ao Brasil, na tentativa de dar tempo aos leitores brasileiros de se encontrarem com a sua obra e de a conhecerem melhor. Este episódio deu azo a uma troca de opiniões entre os dois interlocutores sobre as armadilhas do reconhecimento que se colocam a um escritor, sobre as expectativas dos outros em relação ao trabalho de um escritor. A conversa seguiu depois para a explanação dos afectos como eixo essencial da obra de Valter Hugo Mãe, nas palavras de Paula Moura Pinheiro. Uma presença que se evidencia logo no pseudónimo literário adoptado pelo escritor “Mãe” e que assinala a importância da figura materna no seu desenvolvimento pessoal. O trilho dos afectos, da reclamação do amor, da intransigência da candura surge como denominador comum de uma obra em que as personagens com dificuldades acrescidas como os velhos, as crianças, as mulheres maltratadas pelos homens e pela vida, os doentes, os pobres e os homossexuais surgem como centrais, revelando uma resistência enorme para viverem e serem felizes. Esta empatia e preferência pelos excluídos e pelos malditos marca a escrita de Valter Hugo Mãe e reflecte a experiência da sua adolescência em que se sentia marginalizado pelos colegas por ter hábitos diferentes. Nesta conversa, houve ainda tempo para compreender melhor o poeta e o escritor, conhecendo as suas escolhas em termos de música, cinema e livros. Estas recaíram sobre a música “Strange Fruit” de Billy Holiday, o filme “O Navio”de Frederico  Fellini e o livro “A Metamorfose” de Franz Kafka.
Para além do prazer da conversa, ficou a vontade enorme de ler rapidamente o último livro do escritor, recentemente editado, “O Filho de Mil Homens”. A promessa de um reencontro com uma escrita que nos ajuda a manter o Verão dentro de nós.

O poeta e escritor Valter Hugo Mãe no Câmara Clara do passado domingo, 18 de Setembro



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O Coração e a Garrafa de Oliver Jeffers

A Contradição Humana de Afonso Cruz


Conhecido, sobretudo, pela vertente ilustrativa, na qual produziu obras marcantes, Afonso Cruz revelou as suas qualidades literárias com o livro Os Livros que Devoraram o Meu Pai, publicado na Caminho. Em A Contradição Humana é notória a qualidade de uma escrita que interroga universos reconhecidos e propõe o seu questionamento, desafiando o leitor a sair da sua zona de conforto e a embarcar numa leitura que é, também, uma viagem pela linguagem. A originalidade do autor fica mais uma vez patente neste livro difícil de catalogar, uma espécie de viagem ao mundo dos adultos pelo olhar questionador, inocente e perspicaz de uma criança decidida a pôr a nu as contradições e os paradoxos da existência. A presença do humor não inibe, contudo, uma leitura questionadora da realidade. O livro marca ainda pelas opções cromáticas e pelo design gráfico, combinando texto e imagem e criando páginas surpreendentes

Ana Margarida Ramos, in Casa da Leitura
Para desfolhar este livro, clique aqui.

5 Anos do Plano Nacional de Leitura - TVI

Mais de metade dos jovens portugueses valorizam a leitura

"Há mais jovens a considerar que a leitura é importante para a sua vida pessoal. Em 2007, entre os que tinham 15 a 24 anos, 30,6% consideraram-na "muito importante". Em Março passado, neste grupo etário, já eram 52,4% os que afirmaram o mesmo. Este aumento de 22 pontos percentuais regista-se entre o primeiro e o quinto ano de vigência do Plano Nacional de Leitura (PNL), frisa-se no relatório de avaliação externa daquele programa apresentado em Lisboa."
in público pt de 14-9-2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Hotel Lusitano de Rui Zink


Aqui fica uma sugestão de leitura para os alunos mais velhos e com hábitos de leitura mais consolidados.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Da Biblioteca Escolar para a família

Aqui ficam duas sugestões para leitura em família, sobretudo dos mais pequenos, que podem encontrar nas bibliotecas do Agrupamento:

Vale a pena lê-los, na tranquilidade do lar, porque ler ajuda a crescer de forma sensível, como refere o título do Projecto de Leitura do nosso Agrupamento "Ler, Sentir e Crescer".

Da Biblioteca Escolar para a sala de aula

Se os livros e a leitura marcaram a recepção aos alunos nas bibliotecas do Agrupamento, também na sala de aula essa presença foi forte. Hoje, dia 13, os poemas da antologia organizada e seleccionada por José Fanha deixaram as páginas onde se encontram aninhados e saltaram para a voz de alunos e professores que partilharam momentos de leitura em voz alta, nas primeiras aulas do novo ano escolar.

A leitura marcou presença na recepção aos alunos do 5º ano, na Biblioteca Escolar da E.B 2/ 3 Infante D. Pedro

Da parte da manhã, o Agrupamento de Escolas de Buarcos viveu de forma intensa e colorida a recepção aos alunos mais pequenos. À tarde, ocupou-se dos mais crescidos. A Biblioteca Escolar foi parte integrante deste ritual que se repete ano, após ano, de forma festiva e animada.
Por volta das 15h30, chegavam à Biblioteca, os alunos do 5º ano, para uma visita guiada, na companhia dos pais/encarregados de educação e dos Directores de Turma. À  sua espera estava uma biblioteca soalheira e bem-disposta, munida de livros, muitos livros, dispostos a colaborar na formação de leitores. Eis, porque, os presenteámos com um belo guião, em que os livros marcavam presença na poesia de Jorge Sousa Braga "A Árvore e os Livros" e no texto de Ana Maria Magalhães e de Isabel Alçada "Uma Gruta Divertida". Um guião que mais não pretendia ser do que um convite à leitura e à conquista de leitores.
A mesma atenção aos livros e ao prazer que eles proporcionam, marcou o momento de leitura em voz alta para os alunos do 5ºano, feito pela professora-bibliotecária. A escolha recaiu sobre "O Coração e a Garrafa" de Oliver Jeffers. Um livro breve e emocionante que chama a atenção para a importância de sabermos ver com o coração. Com efeito, tal como a jovem protagonista bem o ilustra, o encanto da descoberta e da aprendizagem só tem sentido se for feito com emoção e sensibilidade.

Para os pais, repetimos a experiência da manhã e cativámo-los com a leitura de "Selma" de Jutta Bauer. As expectatativas confirmaram-se nos sorrisos que acompanharam a leitura.


Selma de Jutta Bauer

Num tempo de crise profunda, em que a procura da felicidade nos envolve de forma intensa, esquecemo-nos muitas vezes de que esta reside nas coisas mais simples da vida. Talvez, por isso, tenhamos escolhido este  pequeno e singelo livro para uma reflexão que nos apazigua em momentos de dificuldade.
Se quiser saber um pouco mais sobre a história deste livro, leia  aqui: Entrevista a Jutta Bauer

Um novo ano escolar e uma nova Biblioteca no Centro Escolar de Vila Verde


Há muito que estava agendado o arranque do ano lectivo no Agrupamento de Escolas de Buarcos para o dia 12 de Setembro. De manhã para os mais pequenos – pré- escolar e 1º ciclo – e de tarde para os mais crescidos – 2º e 3 ciclo.
E assim foi. O recomeço das aulas teve lugar em todo o Agrupamento com o entusiasmo habitual que marca o encontro ou o reencontro de alunos, pais e professores.
No Centro Escolar de Vila Verde, este momento foi contemplado com um aposta forte na  nova biblioteca escolar. Pais e alunos circularam livremente pelo espaço do novo recurso educativo, desfrutando do desfolhar de alguns livros, da leitura de algumas histórias e da beleza de algumas ilustrações e imagens.
Uma atenção especial foi dada aos protagonistas deste novo núcleo pedagógico: os livros e as histórias que eles contam. Desta forma, deu - se a ler o pequeno livro de Jutta Bauer “Selma”, uma caricatura feliz da forma como cada um de nós pode procurar a felicidade no seu dia-a-dia. A recepção à leitura deste conto singelo sobre a felicidade e a vida foi boa. Os sorrisos dos pais e professores demonstravam cumplicidades que só as palavras e os livros suscitam.
Este será sem dúvida um momento a repetir. Com outros livros e com outras histórias, para que novas cumplicidades despontem.