quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Colóquio Internacional de Literaturas de Língua Portuguesa para Crianças e Jovens

Nos dias 26 e 27 de Outubro, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa acolhe o Colóquio Internacional de Literaturas de Língua Portuguesa para Crianças e Jovens, que cruza autores e leituras para a infância e juventude de vários países de língua oficial portuguesa. O programa é diversificado, sem ser exaustivo. Para além do Colóquio, haverá uma Feira do Livro, uma exposição de Danuta Wojciecheowska, e diversas oficinas desenvolvidas com escolas cooperantes.



Teresa Calçada, coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares e comissária adjunta do Plano Nacional de Leitura é entrevistada na  revista Visão, de 20 de Outubro, para falar da revolução silenciosa [que] ocorre hoje nas escolas, graças às bibliotecas escolares e aos professores bibliotecários e que certamente também contribuiu para pela primeira vez, em 2010, [Portugal] atingir a média dos países da OCDE em literacia de leitura.


O que é hoje uma Biblioteca Escolar?

É, como sempre foi, um lugar de procura de saber. Mas hoje o que se procura, o que se encontra, o modo como se opera para encontrar, as tecnologias que usamos, não são apenas a tecnologia do livro – temos recursos em suporte papel e em suporte digital. E as bibliotecas escolares são também os professores bibliotecários. São eles os orientadores, quem transmite aos miúdos uma consciência dos méritos e das vantagens acrescidas, mas não escondendo os seus perigos – no sentido da ilusão de que tudo o que está na internet é verdadeiro. A era da web não pode viver só da destreza, tem de viver de competências que não são inatas. Nenhum leitor nasce leitor. E isso é válido tanto para a tecnologia do livro como para o ambiente digital. Os leitores fazem-se com trabalho, com produção, com prática continuada.

Segundo o último estudo do PNL, o interesse dos jovens pela leitura aumentou e 52, 4 % consideram-na agora muito importante. As bibliotecas escolares tiveram um papel nessa mudança de atitude?

Quero crer que sim. O estudo demonstra que há um trabalho de retaguarda da Rede de Bibliotecas Escolares, que há mais miúdos a frequentá-las, uma melhor qualificação e que a oferta se vem adequando aos tempos. Costumo dizer que as bibliotecas escolares são a infraestrutura, e o PNL, uma espécie de supraestrutura, que trouxe uma narrativa construída para divulgar a leitura como um bem, valorizá-la socialmente, torná-la uma imagem de marca. Os miúdos habituam-se a que “LeR+” não é uma coisa “cota”, os pais associam “LeR+” a uma marca de qualidade, e isso trouxe, objectivamente, como verifica este estudo, uma valorização da leitura.

O que é ler com competência?

Primeiro, é ganhar o código de leitura. Tal como andar de bicicleta ou nadar, o que exige tempo e persistência. Depois, é necessário ter mecanismos para perceber o que os miúdos, mesmo lendo com destreza, não entendem porque ler é interpretar. Muitos meninos acabam o 4º ano sem essa competência bem cimentada. Estão condenados a serem maus leitores, logo maus alunos, em muitos casos reproduzindo a exclusão que transportavam à entrada da escola. Os estudos do PISA demonstram que em Potugal a escola é inclusiva, e a biblioteca ajuda também nesse trabalho. Tendo em conta que quando entra na escola um menino de uma família mais letrada está logo condenado a ler melhor porque tem o triplo do vocabulário de outra criança de famílias menos letradas, percebe-se a importância do trabalho da escola e da biblioteca.

Em época de crise, o papel das bibliotecas é ainda mais importante?


Acho que sim. Falamos sempre das bibliotecas como locais de inclusão, quer pelos recursos que têm quer pelo facto de quem as governa desempenhar um trabalho que muitas vezes as famílias não fazem porque não sabem ou porque não podem. Quanto mais vivemos no mundo da informação (e hoje a atravessar momentos de menor abundância), mais as bibliotecas, como lugar de abundância, devem ser usadas em rede. Tenho consciência de que, no caso das bibliotecas escolares, o que verdadeiramente faz a diferença é ter lá pessoas que governam as bibliotecas. Se assim não for, são subaproveitadas. 


Fonte: Visão, 20 out.2011

Concurso Nacional de Leitura

Para saber mais sobre o Concurso Nacional de Leitura, clique aqui.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Um livro, um painel, no Jardim de Infância de Buarcos

A leitura dos livros que apresentamos, no Jardim de Infância de Buarcos, deu azo à criação dos painéis que mostramos. A leitura de um bom livro é sempre um lugar fértil para a imaginação e a critividade. 











terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Eva" por Margarida Botelho

Eva, um livro para a infância de Margarida Botelho



Em 2009, Margarida Botelho criou um projecto de arte e literacia comunitária, com o apoio do Ministério da Cultura, do Centro Nacional de Cultura e da UNESCO, ao qual deu o nome de Encontros. Durante oito meses viajou por Moçambique com uma mochila cheia de livros em branco, que foram pouco a pouco ganhando vida através das experiências de muitos meninos grandes e pequenos que participaram no projecto.
Com base nesta experiência nasceu o livro Eva, um livro com duas histórias, com dois retratos de duas meninas, ambas de nome Eva; uma vive na Europa, num país que poderá ser Portugal, e outra em África num país que poderá ser Moçambique.
EVA é a história documental de duas culturas que poderão ter mais coisas em comum do que à partida se imagina.  Eva é um livro que celebra a diversidade e a pluralidade do mundo com os seus encontros e desencontros. Eva é também um livro que apresenta uma expressão visual desafiante para o leitor.
Eva é o primeiro livro da colecção POKA POKANI. Esta colecção é parte integrante de um projecto artístico de intervenção comunitária que assenta na criação, e no registo documental, de histórias na primeira pessoa, originárias de geografias lusófonas e não só. O projecto, que celebra o encontro entre diferentes mundos, terá as imagens e as palavras dos vários participantes locais, que a autora e mediadora Margarida Botelho reflecte numa visão em forma de livro depois de cada encontro. E assim nasceu o primeiro livro da colecção: Eva, entre a vivência num campo de refugiados e numa ilha de espíritos, a de Moçambique.
( via blogue buala, cultura contemporânea africana)

Vale a pena revisitar os convites para o lançamento do livro que teve lugar no Centro Cultural de Belém, no dia 27 de Março de 2011, na  Sala Lopes Graça.







sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mary Blair homenageada no Google


O google Homenageou nesta sexta-feira a artista americana Mary Blair na sua home page, através do seu doodle.
Mary Blair foi uma ilustradora famosa pelas ilustrações feitas para a The Walt Disney Company. Alguns dos trabalhos que a consagraram foram a sua participação em Dumbo, A Dama e o Vagabundo e Peter Pan.
Em 1991, Maria recebeu um prémio póstumo da Disney Legend. Também a título póstumo, recebeu o Winsor McCay, prémio da ASIFA-Hollywood em 1996.
Outros trabalhos  que a distinguiram foram:
Casa do bebé (escrito por Gelolo McHugh) (1950)
I Can Fly (escrito por Ruth Krauss ) (1951)
O Livro de Ouro da Versos Little (1953)
O Livro de Ouro Canção Nova (1955)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pequena Homenagem a Manuel da Fonseca

Um poema de Manuel da Fonseca para assinalar os 100 anos do seu nascimento, ocorridos  no passado dia 15 de outubro,  e cujo sentido permanece tão vivo quanto antes.

 Estêvão 135-AMaria Campaniça Lisboa).

Debaixo do lenço azul com sua barra amarela
os lindos olhos que tem!
Mas o rosto macerado
de andar na ceifa e na monda
desde manhã ao sol-posto,
Mas o jeito
das mãos torcendo o xaile nos dedos
é de mágoa e abandono...
Ai Maria Campaniça,
levanta os olhos do chão
que quero ver nascer o sol!


Manuel da Fonseca, Lisboa).

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Palvaras de trapos: As línguas que os livros falam

Este encontro sobre literatura para crianças  não é recente. Teve lugar em 2010, na Gulbenkian. Mas vale a pena  ler as actas que resultaram de um programa fecundo e suculento. Aqui fica o caminho de acesso.

Ambiente e ecoliteracia na novíssima literatura para a infância

Um projeto de investigação do CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho que pretende identificar as linhas de interseção entre os planos estético e lúdico da Literatura para Crianças e Jovens e as suas virtualidades pedagógicas, especificamente no que toca à ecoliteracia. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Poema de Outono de Manuela Azevedo

Lampejos

Como jovem sedenta
cada dia vislumbro
o cintilar de novos pensamentos.
Atenta, embevecida,
intento persegui-los,
sacudo sons dissonantes,
afasto turvos momentos.

Pressentem-se as folhas outonais
e, simultaneamente,
auroras estivais o coração afagam,
em lampejos de paz
e melodias plenas!

                                                    Manuela de Azevedo, in O Canto das Fragas

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Escritaria em Penafiel com Mia Couto

Contaminar é a palavra de ordem para o Escritaria em Penafiel 2011, dedicado ao escritor moçambicano Mia Couto. Esta edição, que decorre de 15 a 30 de Outubro, marca também a abertura à lusofonia, que se pretende venha ser uma constante de agora em diante. Exposições, colóquios, música, teatro, cinema, artes plásticas, design, dança, gastronomia e a tradicional contaminação do espaço público do centro histórico de Penafiel serão as ferramentas que a organização – do Município, da Escritaria e da Edições Cão Menor – terá à sua disposição para contaminar com literatura em português os habitantes da cidade e os visitantes que se esperam.
Para saber mais, clique aqui.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Emília, revista digital sobre leitura e literatura infanto-juvenil

EMÍLIA é uma iniciativa de um grupo ligado à área editorial, comprometido com a promoção da leitura e com a literatura para crianças e jovens. Unidos pela convicção da necessidade de democratizar a prática da leitura e da importância de oferecer um meio de discussão e reflexão sobre essas questões, estes profissionais uniram  os seus conhecimentos e as suas experiências para criar EMÍLIA.
Dirigida a um público amplo, a Revista EMÍLIA dialoga com todos que se interessam pela formação de leitores e que são mediadores de leitura: pais, professores, educadores, bibliotecários, promotores de leitura e especialistas. EMÍLIA também dialoga com quem torna possível a criação, produção e divulgação dos livros para crianças e jovens: autores, ilustradores, editores, livreiros, jornalistas, críticos e estudiosos. 
Para saber mais, leia aqui.

Ler + Poesia em Coimbra

No mês de outubro, as escolas de Coimbra e, em geral, os visitantes do calendário poético online A Poesia dos Dias continuarão a desfrutar do prazer de LER + POESIA acedendo a um conjunto de poemas seleccionados por mais uma escola da Rede de Bibliotecas Escolares de Coimbra (RBC) - o Colégio Apostólico da Imaculada Conceição (CAIC - Cernache).

Até final do ano civil, todos os dias são dias de poesia. A iniciativa continuará a envolver todas as bibliotecas da rede concelhia e a partir de Janeiro de 2012 não se centrará neste género literário, mas no “elogio à leitura”.
(via blogue da RBE)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Concurso Nacional de Leitura


Tal como nos anos anteriores, o Plano Nacional de Leitura vai propor uma nova edição do CONCURSO NACIONAL DE LEITURA (6ª Ed.) e desafiar a comunidade escolar a empenhar-se vivamente na procura das melhores estratégias para a promoção da leitura e a encontrar, ao longo das 3 fases em que o Concurso se desenrola, aqueles a quem há-de distinguir pela demonstração das suas competências de leitura.

O processo de abertura do Concurso encontra-se em fase de construcção e, ao longo de todo o mês de Outubro, serão enviadas para as escolas as indicações concretas quanto ao modelo organizativo, às datas a respeitar e ao respectivo regulamento. Far-se-à um acompanhamento sistemático também por via do Blogue do PNL, nomeadamente no que respeita ao esclarecimento das dúvidas mais persistentes e das sugestões de funcionamento que tornem o trabalho muito eficaz e produtivo.

Feira do Livro de Frankfurt


Entre 12 e 16 de Outubro de 2011, vai realizar-se a Frankfurter Buchmesse, a maior feira do livro do mundo [Feira do Livro de Frankfurt]. Trata-se de reunir editores, livreiros, agentes, produtores e autores de todo o mundo e em que Portugal estará representado por um número significativo de editoras. De acordo com os números da APEL, ali se reúnem mais de 7000 expositores de 100 países e convoca aproximadamente 30 000 visitantes e 10 000 jornalistas.

Há mais de 60 anos que esta feira do livro vem perseguindo os seus objectivos de grande divulgadora da literatura mundial e remonta a uma tradição singular.
Promovida pela Associação do Comércio de Livro Alemão, distingue as melhores obras nos âmbitos do Prémio da Paz do Comércio de Livro Alemão e da Literatura Infanto- Juvenil Alemã.
Todos os anos faz, ainda, incidir os olhares sobre a literatura de um país convidado, cabendo esse papel, na edição de 2011, à Islândia.
Portugal e a Literatura Portuguesa foram tema central da feira em 1997.
Todos os anos faz, ainda, incidir os olhares sobre a literatura de um país convidado, cabendo esse papel, na edição de 2011, à Islândia
Aceda aqui ao sítio da maior feira do livro do mundo.
(via blogue do PNL)

"Avô, o que é uma livraria?"

No blogue da Pó dos Livros, Jaime Bulhosa publica o texto que apresentou nas Conferências do Plano Nacional de Leitura e que é um óptimo contributo para se pensar sobre os caminhos da edição e da venda de livros. Deixo um excerto, mas recomendo a leitura integral:
(via blogue Cadeirão Voltaire)

Depressa, Devagar, de Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho, na Lista de Honra do IBBY

O segundo livro português escolhido  para a Lista de Honra do IBBY, na categoria "Ilustração" é Depressa, Devagar, de Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho, uma edição da Planeta Tangerina (que chegará ao Brasil no próximo ano, como se pode ler no blog da editora). 

Afonso Cruz na Lista de Honra do IBY




O livro A Contradição Humana (Caminho), de Afonso Cruz, foi seleccionado para a Lista de Honra do International Board on Books for Young People, na categoria "Escrita".

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Em Louvor das Bibliotecas de Carlos Fiolhais

Transcrevemos aqui, na íntegra, um texto de Carlos Fiolhais, publicado na colectânea de crónicas "Engenho Luso e Outras Crónicas", por o considerarmos adequado ao protagonismo que as bibliotecas escolares assumem neste Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Ainda que não seja um texto actual, o assunto que aborda continua na ordem do dia. Talvez até ganhe uma maior dimensão no contexto presente marcado por graves  e profundos desconcertos sociais. A reflexão que desenvolve nesta crónica, escrita para o Jornal Público, em 2008, gira em torno das bibliotecas públicas americanas. A realidade das bibliotecas escolares não é directamente aflorada. No entanto, o propósito de umas e de outras é idêntico: facultar aos seus utilizadores recursos de conhecimento, em diferentes suportes, que  lhes permitam crescer intelectualmente.
A referência ao mecenato que sustenta as bibliotecas públicas amercianas é outro bom exemplo da participação da sociedade civil na vida comunitária. Afinal, o serviço público que as bibliotecas prestam, deve ser incentivado não apenas pelo estado, mas também por aqueles que mais possuem.
Desfrutem do texto que a seguir se transcreve.

 Escrevo de Nova Orleães, no sul da América do Norte. Foi aqui que vivi em 1990-1991, ao tempo da guerra do Golfo. Lembro-me da excitação que era ler o Público, na altura recém-nascido (parabéns, Público, pelos dezoito anos!), apesar de demorar cinco dias a chegar. À época não havia World Wide Web (a Internet era muito primitiva, com e-  -mails só de texto). Nem portáteis ultraleves. Nem wireless. Hoje escrevo de uma esplanada à beira do imponente Mississipi, num pequeno laptop de onde posso consultar sem fios, em fracções de segundo, o Público online. O progresso da tecnologia sempre foi um bom indicador da passagem do tempo.
     Ao ler o New York Times (o melhor jornal do mundo, o Público que me perdoe), encontro o assunto para esta crónica. Não, não é a notícia da recusa de Obama em ser o número dois da senhora Clinton, o que é natural porque a proposta veio de quem está, neste momento, em segundo lugar na corrida democrata para a presidência. Também não é o título, infelizmente banal, de mais mortos na guerra do Iraque. E também não é a caixa da primeira página sobre o governador do estado de Nova Iorque, que era afinal o «Cliente 9» de uma rede de prostituição de luxo (de facto, não sei como casos destes ainda são notícia, depois de tantas novidades parecidas).
    A minha atenção ficou presa num outro destaque, que aqui destaco: o anúncio da dádiva de cem milhões de dólares à Biblioteca Pública de Nova Iorque por Stephen Schwarzman, um magnata que fez fortuna na Wall Street. Esta grande biblioteca, com sede num prédio histórico da Quinta Avenida, tem um ambicioso projecto de mil milhões de dólares, o billion americano, para ampliar e renovar completamente as suas instalações, estando a recolher donativos individuais. Cem milhões de dólares de um só indivíduo, mesmo com o euro em alta, são muitos euros! Mas esse valor mostra o prestígio que o mecenato de uma biblioteca pública dá a uma pessoa rica, no país mais rico do mundo. Que as bibliotecas são dos bens mais estimados nos Estados Unidos mostra-o o facto de os seus ex - presidentes serem honrados com a atribuição do seu nome a uma biblioteca. Hillary quer, justamente, uma biblioteca com o seu nome, tal como o marido já tem. E Obama não quer ser segundo bibliotecário!
     Com o progresso das tecnologias da informação, as bibliotecas mudaram muito nos últimos dezoito anos. Agora são também virtuais. Daqui consigo entrar não só nos catálogos da Biblioteca de Nova Iorque como, também, em muitas das suas obras. Mas as bibliotecas não deixaram, por isso, de ser reais: palácios à espera de quem entre neles para descobrir os seus tesouros. Hoje, como ontem, as bibliotecas são indispensáveis ao nosso enriquecimento. As melhores universidades americanas distinguem-se precisamente por terem as maiores e melhores bibliotecas. Tendo sobrevivido à fúria do furacão Katrina, a Howard-Tilton Library (o nome é de dois dos seus maiores beneméritos) da Tulane University continua aqui, hoje como há dezoito anos, a fazer-me feliz.
      Um outro bom indicador da passagem do tempo é o aumento do número de livros publicados. A Biblioteca de Nova Iorque quer, por isso, «soterrar» uma porção das suas enormíssimas colecções, desejavelmente acessíveis sob a forma digital, e abrir mais espaço ao público. Como biblioteca da cidade, quer servir melhor um número maior de cidadãos. Combinando o real e o virtual, quer ser um lugar agradável para toda a comunidade, a começar pelas crianças e jovens. Porque são as bibliotecas públicas tão importantes? Porque são tão louváveis? Porque, tal como as escolas, são espaços de inclusão. São lugares onde se cresce intelectual, académica e profissionalmente. Por exemplo, sessenta por cento do público de uma das sucursais da Biblioteca de Nova Iorque, no Bronx, são afro-americanos desfavorecidos. Declarou Schwarzman ao jornal: «A biblioteca ajuda pessoas de baixo e médio rendimento -  emigrantes a realizar o sonho americano.» Uma lição para todos!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Programa de Actividades do Mês Internacinal da Biblioteca Escolar

Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Buarcos
2011/12
Outubro, Mês Internacional da Biblioteca Escolar
Programa de Actividades
 . Itinerância dos livros: “Uma Biblioteca é uma casa onde cabe toda a gente” de Mafalda Milhões “Alice entre as gravuras” de Gianni Rodari, “ A Biblioteca Malhada” de Marisa Pott e “Desculpa, mas esse livro é meu” de Lauren Child, pelos Jardins de Infância do Agrupamento

. Itinerância dos livros: “A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas” de Luísa Ducla Soares e “Esdrúxulas, Graves e Agudas, Magrinhas e Barrigudas” de José Fanha - alunos do 1º e 2º ano  -; “A Menina que Detestava Livros” de Manjusha Pawagi  - alunos do 3º e 4ºano  - ; pelas EB1 do Agrupamento

. Itinerância dos livros: “O Menino que não gostava de ler” de Susana Tamaro – 2º ciclo e “História do Sábio Fechado na sua Biblioteca” de Manuel António Pina – 3º ciclo

. Concurso de escrita criativa - dar continuidade ao livro de Mafalda Milhões “Uma biblioteca é uma casa onde cabe toda a gente” -  alunos do 1º  e 2º ano das EB1 do Agrupamento

. Concurso de escrita criativa – Uma Aventura na Biblioteca – alunos do 3º e 4º  ano das EB1 do Agrupamento  e alunos do 2º e 3º ciclo da escola sede

. Concurso de Desenho -  A Biblioteca da minha escola  – alunos do pré-escolar e 1º ciclo

. Divulga-me!  – divulgação dos recursos digitais do blogue da Biblioteca Escolar

. Divulgação dos guiões de pesquisa de informação, citações/referências bibliográficas, tomada de notas e avaliação da página web.

. What am I ?  - concurso mensal promovido pelo Grupo de Professores de Inglês em parceria com a BE/CRE - alunos do 2º e 3º ciclo

Leitores precisam-se! - Ler e ouvir ler na Biblioteca – projecto de leitura, pesquisa e divulgação de histórias e sessões de leitura nas bibliotecas do Agrupamento  - pré-escolar e 1º ciclo

Comunidade de Leitores – sessões de leitura mensais na Biblioteca da escola – de Outubro a Junho

. Concurso Nacional de Leitura – fase inicial

. Dia da Escola na Biblioteca Municipal, Museu e CAE – visita de estudo

. Divulgação do texto de Carlos Fiolhais “Em Louvor das Bibliotecas”

Na Biblioteca, ganha-se saber e poder para a vida


Biblioteca escolar. Saber. Um poder para a vida é o lema sob o qual decorrerá a celebração, em Portugal, do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, correspondendo ao tema definido para este ano pela IASLSchool Libraries Empower Learners for Life.

Outubro, Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

O Mês de Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Como é hábito, a nossa biblioteca adere a esta iniciativa, através da implementação de uma programa de actividades para todo o Agrupamento de Escolas de Buarcos.
Esta iniciativa não é mais do que uma oportunidade para demonstrar a mais valia da biblioteca escolar no percurso escolar dos alunos.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rui Veloso canta "Sei de uma camponesa"

O CAE da Figueira da Foz celebrou o Dia Mundial da Música com Rui Veloso

O Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz apresentou, dia 1 de Outubro, pelas 21h30, no âmbito do Dia Mundial da Música, um espectáculo com Rui Veloso.
Considerado o “pai do rock português”, Rui Veloso apresentou, neste seu primeiro concerto no CAE e inserido no Dia Mundial da Música, alguns dos maiores sucessos de 30 anos de carreira (comemorados o ano passado) como “Chico Fininho”, “A Rapariguinha do Shopping”, “Anel de Rubi”, “Não Há Estrelas no Céu”, “A Paixão (Segundo Nicolau da Viola)”, “Porto Covo” entre muitos outros.
Este concerto aconteceu 31 anos depois de ter lançado aquele que seria um dos álbuns nacionais mais marcantes dos anos 80, intitulado “Ar de Rock”, tornando-o um dos nomes maiores do panorama musical português que conta já com 13 álbuns editados.
Um espectáculo absolutamente a não perder.
(Informação recolhida do sítio do CAE da Figueira da Foz.)