terça-feira, 26 de junho de 2012

5AS DE LEITURA - ENCONTRO COM O ESCRITOR JOSÉ EDUARDO AGUALUSA




Com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, a Biblioteca Municipalpromove uma vez mais um encontro com um escritor consagrado. Este mês oconvidado é José Eduardo Agualusa. O escritor, que este anojá editou três obras, vem apresentar o seu mais recente romance, Teoria Geral do Esquecimento, que percorrepelos caminhos e veredas da imaginação os factos da vida coletiva angolana, da independência aos nossos dias.


A Biografia de José Eduardo Agualusa
José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura em Lisboa. É jornalista. Viveu em Lisboa, Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É autor dos livros A Conjura (romance, 1988), Prémio Revelação Sonangol, A Feira dos Assombrados (contos, 1992), Estação das Chuvas (romance, 1996), Nação Crioula (romance, 1998), Grande Prémio de Literatura RTP, Fronteiras Perdidas (contos, 1999), Grande Prémio de Conto da APE, A Substância do Amor e Outras Crónicas (crónica, 2000), Estranhões e Bizarrocos, com Henrique Cayatte, (infantil, 2000), Prémio Nacional de Ilustração e Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian, Um Estranho em Goa (romance, 2000), O Ano Que Zumbi Tomou o Rio (romance, 2002), O Homem Que Parecia Um Domingo (contos, 2002), Catálogo de Sombras (contos, 2003) e O Vendedor de Passados (romance, 2004). As suas obras estão traduzidas para diversas línguas europeias.

Para saber mais, leia aqui.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

ARTE NO CAE| 2 em 1


Estará patente a partir do próximo dia 26 dejunho, na Sala Zé Penicheiro (Centro de Artes e Espectáculos), a exposição depintura CAVE ARTEM! OMNIA CAUSA FIUNT,da autoria de José Luís Ribeiro e João Ricardo, artistas plásticos há muito radicados naFigueira da Foz.
 Esta mostra poderá ser visitada até 22 de julho.




quarta-feira, 20 de junho de 2012

Alguns bons momentos da Semana da Leitura da EB1 do Castelo





Liberdade de Escolha no Ensino para Todos: Sim ou Não?- Debate On - line sobre Educação



Se a Educação é o melhor passaporte para a mobilidade social e a liberdade um valor que prezamos, não é evidente que todos pais devem ter liberdade de escolher como e onde querem educar os seus filhos, independentemente do seu nível económico? Esta discussão tornou-se sazonal com a divulgação das classificações dos estabelecimentos de ensino secundário e tem subido de tom, primeiro a propósito dos cortes estatais nos contratos de associação que financiam as escolas privadas e, mais recentemente, com a anunciada intenção do actual Governo de que terminará a obrigação de escolher a escola por área de residência Até que ponto a visão de cada um não reflecte os seus interesses concretos no assunto (no caso de ser pai, nomeadamente), que podem não ser os da sociedade? E será que, mesmo sem um interesse concreto e imediato como pai, aluno ou professor, temos discutido o problema de um modo descomprometido, isto é, sem papaguear a cartilha da defesa intransigente do modelo vigente da escola pública, tão caro à esquerda, e também sem um alinhamento às cegas com a direita e os movimentos cívicos de inspiração liberal que defendem a liberdade de escolha? Até que ponto este acantonamento ideológico nos impede de lidar com um problema que, pondo em conflito os valores da igualdade e da liberdade, talvez só admita uma solução de compromisso? Qual seria então a melhor alternativa para tornar obsoleto o expediente das moradas fictícias, mas evitando a segregação social que muitos temem ser inevitável num sistema absolutamente liberalizado, em que aos pais é dada a ilusão de escolha e as escolas, na prática, seleccionam? Podemos aprender com as experiências de outros países? Ao longo desta semana, iremos abordar estas e outras questões com o painel de convidados e todos os interessados no tema. Alexandre Homem Cristo, Paulo Guinote, David Justino e Hugo Mendes têm percursos diversos mas um denominador comum: são académicos que pensam, escrevem e discutem o sistema de ensino com a preocupação de encontrar evidência empírica que sustente as suas posições. O que peço a cada um, no arranque deste debate, é um exercício de imaginação, para que quem nunca vos leu conheça a vossa posição mais inconfessável sobre o assunto: que descrevam sucintamente o sistema de ensino ideal para Portugal, sem receio de parecerem utópicos.
Acompanhe o debate on-line aqui.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Associação EPIS lança manual “Matemática em Família”


O manual “Matemática em Família”, da associação EPIS – Empresários pela Inclusão Social, é destinado a pais e educadores, para avaliarem os conhecimentos dos mais jovens e ajudá-los a superar as dificuldades naquela que parece ser a disciplina mais complicada para os alunos portugueses. Através de testes de diagnóstico e conjunto de regras e boas práticas para o estudo e compreensão da Matemática, pretende-se que seja uma ferramenta que possa contribuir para o sucesso escolar.

Especialmente a partir do 2º ciclo, a Matemática é frequentemente percepcionada como difícil e inatingível, daí que a iniciativa da EPIS, numa parceria inédita com a Sociedade Portuguesa de Matemática, tenha entendido que deveria promover o desenvolvimento de materiais de intervenção disciplinar para esta área.

O manual, da autoria de José Robalo e de Carlos Grosso, é destinado, sobretudo, aos alunos que iniciam precisamente o 2º ciclo, para consolidarem os conhecimentos matemáticos adquiridos no 1º ciclo de escolaridade, e aos seus encarregados de educação, uma vez que inclui um guia para os mais velhos detectarem sinais de alerta e, assim, prevenirem as más notas. Tal como o nome indica, a ferramenta é para utilizar em ambiente familiar, até porque oferece ainda um conjunto de jogos e exercícios em forma de individuais, para que “a Matemática entre em casa e se sente à mesa” das famílias.

Editado pela Porto Editora, o manual “Matemática em Família” foi  lançado sob a forma de projecto-piloto na Escolha EB2,3 de Cristelo, no concelho de Paredes, analisando os factores de risco de cerca de 60 alunos no ensino da Matemática e do Português. A EPIS revela ainda que está disponível para todos os outros concelhos que estejam interessados em aderir.

De acordo com o comunicado de imprensa, a iniciativa vem ao encontro do trabalho que tem sido desenvolvido pela EPIS na promoção do sucesso escolar e da qualificação profissional dos mais jovens. O trabalho desenvolvido pela EPIS representa, desde 2007, o maior programa nacional de combate ao insucesso escolar no 2º e 3º ciclos. A associação registou, em 2011, os melhores resultados de sempre na promoção do sucesso escolar. A taxa de aprovação dos 1.027 alunos do programa “Novos bons alunos – Mediadores para o sucesso escolar passou para 82%, um crescimento de 25% em relação ao 57 % registado no ano anterior (mais 257 novos bons alunos).

Ron Aharoni, professor de matemática no Instituto de Tecnologia em Israel,
aceitou o convite de um amigo para leccionar matemática no ensino básico.
Desde então, tem dedicado muito do seu tempo à educação matemática dos 0
aos 12 anos. Aharoni desempenhou um papel importante na luta contra “a
matemática difusa” no seu país e na implementação de um currículo
consistente e com qualidade científica. No seu livro, partilha com o
leitor – um pai ou um professor – os conhecimentos que adquiriu em
matemática elementar e em educação matemática. Nesta sessão, o autor
discute o que aprendeu e a melhor forma de comunicar aos alunos o
conhecimento matemático. Destinado a pais, o seu livro pode servir de
referência a professores e a todos os que se interessam pela educação
matemática.
Diretamente do Blogue "In Rerum Natura"