Em papel couché ou modestas lombadas
os olhos vão desbravando
mundos novos.
Paira um silêncio fecundo
em jornadas solitárias
preenchendo o nada,
o coração pedindo sempre mais
preso ao poder de mágicas palavras
que tenta decifrar
nas páginas avidamente desfolhadas.
Terminado o percurso e a semente lançada,
em breve brilharão mais escritores
e o leitor solidário
cria a sua fantástica viagem.
Manuela Azevedo
25 de Abril 2012
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