Ernestina é mais do que um romance autobiográfico ou um volume de memórias de famílias ficcionadas. É um fresco de Trásos- Montes, dos anos 1930 aos anos 1950, um romance que transcende o relato regionalista e que transpôs fronteiras, transformando-se num fenómeno editorial na Holanda.
Ernestina é também o nome da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J.Rentes de Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi uma de tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos os laços que a ela me prendem.»
Ernestina é também o nome da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J.Rentes de Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi uma de tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos os laços que a ela me prendem.»
Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras.
A obra “Os Livros que Devoraram o Meu Pai” não é mais do que uma metáfora da viagem que a leitura de um livro proporciona ao leitor. De tal forma intensa que é capaz de fazer desaparecer um leitor compulsivo nas suas páginas.
Afonso Cruz é um escritor com ligações à nossa cidade, a Figueira da Foz, cujos livros editados têm sido quase todos premiados. “Os Livros que Devoraram o Meu Pai”, recebeu o prémio literário Maria Rosa Colaço em 2009, o livro “A Contradição Humana”, destinada a um público mais infantil, foi distinguido com o prémio da Sociedade Portuguesa de Autores em 2011, “A Boneca de Kokoschka” laureada com o Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2009 e “Enciclopédia da Estória Universal”, vencedora do Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2010.
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