segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Poema de Outono de Manuela Azevedo

Lampejos

Como jovem sedenta
cada dia vislumbro
o cintilar de novos pensamentos.
Atenta, embevecida,
intento persegui-los,
sacudo sons dissonantes,
afasto turvos momentos.

Pressentem-se as folhas outonais
e, simultaneamente,
auroras estivais o coração afagam,
em lampejos de paz
e melodias plenas!

                                                    Manuela de Azevedo, in O Canto das Fragas

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