quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Os livros que os alunos leram no Mês das Bibliotecas Escolares

No pré-escolar



Uma miúda queria ir brincar para o pátio, mas estava a chover. A televisão transmitia um programa maçador e ela então pegou num livro ilustrado. Pouco convencida da leitura no início, acabou por ser interessar e enfiou-se (literalmente) nas histórias. Ou seja, caiu mesmo para dentro do livro. Até o Gato das Botas correr com ela dali para fora, ainda acordou a Bela Adormecida antes de o príncipe chegar, deu de caras com o Lobo Mau na cama com a avó do Capuchinho Vermelho e ia sendo comida.




No 1º Ciclo:



A menina que detestava livros, obra de estreia da indiana Manjusha Pawagi, é uma narrativa cujo tema anda à volta do gosto (ou da falta dele) pelos livros e pela leitura. Mina, a protagonista, detesta livros exactamente porque vive rodeada deles. Contudo, quando as personagens das histórias infantis acidentalmente saem dos livros a que pertencem, a menina vai ter que as ajudar, descobrindo a sua origem. Narrativa metafórica sobre a descoberta do prazer da leitura, o livro conta ainda com ilustrações que dão conta a forma como as personagens lidam a presença dos livros nas suas vidas, representando os momentos cruciais da intriga de final feliz. | Ana Margarida Ramos
inCasadaLeitura
        

                                                           No 2º Ciclo



No dia em que Leopoldo fez oito anos, os pais ofereceram-lhe dois livros, tal como acontecia em todos os aniversário desde que tinha nascido! Leopoldo sentiu-se tão triste e infeliz... não gostava mesmo nada de ler. Sempre que tentava fazê-lo, as letras começavam a misturar-se umas nas outras numa grande confusão de rabiscos pretos sem qualquer significado. Mas os pais não entendiam o seu problema e insistiam tanto para que ele lesse que um dia Leopoldo decide fugir de casa! É então que conhece alguém muito especial, um grande amigo, que descobre o que realmente se passa com ele e juntos começam a partilhar muitas e muitas páginas de aventuras, sonhos e fantasia...
                                                                      No 3º Ciclo



«Uma parábola sobre a impossibilidade de um conhecimento total, narrada com elegância, precisão milimétrica e meridiana clareza por Manuel António Pina – um dos nossos melhores poetas, além de mestre na arte de comunicar com os mais novos, sem facilidades nem infantilismos. [...]A excessiva sabedoria do Sábio é a sua maldição: mesmo quando se descobre cansado de viver, percebe que não se pode entregar à Morte, porque ela só o alcançará quando ele não a reconhecer (e ele reconhece tudo). A libertação implica uma saída do labirinto de livros em que se emparedou. E é apenas quando por fim enfrenta a realidade – descobrindo a verdadeira fome, a verdadeira compaixão, o verdadeiro sofrimento, o verdadeiro amor – que o Sábio se apercebe dos limites do seu vasto saber. É uma lição, claro. E das subtis: tão irónica quanto poética.»
José Mário Silva, Expresso

 

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