terça-feira, 31 de maio de 2011

No Crepitar da Chama














Cintilam hoje os vitrais nas igrejas

Descansa a natureza embranquecida

No céu escuro acordam as estrelas…



E uma luz mais viva e brilhante

Aponta-nos a estrada luminosa

À qual se rende o coração humano

Perdido em labirintos lacrimosos.



Há melodias de cristal no ar

Ecos de preces e hinos de esperança

Nas mesas largas, o esplendor das velas

Prepara o culminar da Noite Santa.



O calor da família nos conforta

E talvez mais humanos, mais humildes,

No crepitar da chama nos unamos

Como um botão de flor quase a sorrir.


Manuela Azevedo, in Florilégio de Natal 2007

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