Cintilam hoje os vitrais nas igrejas
Descansa a natureza embranquecida
No céu escuro acordam as estrelas…
E uma luz mais viva e brilhante
Aponta-nos a estrada luminosa
À qual se rende o coração humano
Perdido em labirintos lacrimosos.
Há melodias de cristal no ar
Ecos de preces e hinos de esperança
Nas mesas largas, o esplendor das velas
Prepara o culminar da Noite Santa.
O calor da família nos conforta
E talvez mais humanos, mais humildes,
No crepitar da chama nos unamos
Como um botão de flor quase a sorrir.
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